Bombeiros evacuaram o edifício, na Alemanha, e cerca de onze pessoas receberam atendimentos médicos. Não há, ainda, informações sobre o que causou o vazamento.
Por Metrópoles; Tiger Droppings.
Mais de 300 pessoas tiveram de ser retiradas de um clube de swing em Hattingen, na Alemanha, após um suposto vazamento de monóxido de carbono. O caso aconteceu no último dia 3 de de novembro.Os bombeiros foram acionados por volta das 21h, evacuando todo o edifício. Não houve vítimas fatais. Contudo, duas pessoas desmaiaram e nove, inclusive um bombeiro, tiveram de ser socorridas com náuseas.
Os funcionários do clube chamaram a emergência após o primeiro desmaio. Os bombeiros acessaram o clube, onde estava sendo realizada uma festa sexual, usando proteção respiratória e, após uma rápida verificação, detectaram um excesso de monóxido de carbono no ar, provavelmente causado por falta de ventilação. Depois de solicitar reforços, o chefe dos bombeiros ordenou a evacuação do prédio de três andares onde cerca de 350 pessoas participavam da orgia.
Em tangas e cuecas o público foi para a rua. Os afetados tiveram que esperar 20 tensos minutos até um total de 160 bombeiros e policiais distribuírem toalhas, para que pudessem se cobrir minimamente enquanto organizavam o transporte para um hospital próximo e passassem por exames de rotina. A prefeitura de Hattingen, uma cidade de 50.000 habitantes na bacia do Ruhr, alertada sobre o caso, mandou vários ônibus urbanos para facilitar o transporte.
A polícia de Hattingen verificou mais tarde que o alarme de monóxido de carbono havia sido acionado, mas que devido ao barulho e volume da música, ninguém ouviu. No total, onze pessoas receberam tratamento médico, várias delas não por envenenamento respiratório, mas porque foram feridas durante a evacuação.
“É necessário verificar a capacidade das instalações, suspeitamos que tenha capacidade para cerca de 160 pessoas e depois de contá-las, já na rua, descobrimos que havia cerca de 350”, disse o porta-voz dos bombeiros Jens HerkstrOter, que reconhece que é a missão mais “curiosa” que teve até agora. “O que podemos certificar é que não houve explosão ou incêndio”, disse ele. Após a evacuação, o prédio foi inspecionado pelos bombeiros, o limpador de chaminés do distrito e a equipe do servidor de gás, que confirmou que todas as medições eram negativas.
Finalmente, os convidados foram autorizados a retornar do hospital para o prédio para recolher seus pertences pessoais. “A festa não continuou”, disse o Corpo de Bombeiros.
O monóxido de carbono (CO) é um gás incolor, inodoro e insípido. Isso o torna um perigo particularmente traiçoeiro: se ele flui, pode, ao contrário da fumaça, não ser visto ou sentido. É por isso que também é chamado de “assassino silencioso”. Seu envenenamento causa uma enorme falta de oxigênio no corpo. As consequências incluem dores de cabeça, palpitações, náusea, apatia, falta de ar e, no pior caso, morte, dependendo da concentração.
