N.Ovo – O ovo vegano.

De olho no crescimento do interesse por produtos veganos o Grupo Mantiqueira, que responde pela maior produção de ovos da América do Sul, lançou o N.Ovo, uma espécie de ‘ovo’ vegano feito à base de amido ervilha e em pó. caracterizado pela eliminação de alimentos de origem animal, o produto pode ser usado como um substituto ao alimento em receitas de pães e bolos, por exemplo. A empresa já tem feito testes para desenvolver uma alternativa ao ovo convencional, que poderá ser usado no preparo de omeletes e ovos mexidos

Essa é mais uma entre outras opções de substitutos ao ovo em receitas. Pode-se usar também chia, linhaça, farinha de grão-de-bico e extrato de soja, por exemplo. A ideia é misturar esses itens com água ou outros poucos ingredientes para formar uma textura parecida com a do ovo.

O produto é acondicionado em uma caixa de polpa de papel, com o design que remete a uma embalagem de ovos. O pó fica em um sachê laminado de 132 gramas (foto abaixo), o que equivale a uma caixa com 12 ovos. Um dosador de plástico vem dentro do estojo. A equação funciona da seguinte maneira: um ovo de 50 gramas é igual a 11 gramas do N.ovo mais 39 mililitros de água. A previsão é que o ‘ovo’ vegano esteja disponível em grandes redes de supermercados, empórios e lojas de produtos naturais dentro de dois meses. O preço deve ficar na faixa de R$ 15 a R$ 20.

Uma caixa com 132 gramas de N.Ovo equivale a 12 ovos de galinha. Foto: Granja Mantiqueira/Divulgação

O produto também poderá ser consumido de forma complementar por quem não pertence a esses grupos com alimentação restrita. Segundo a nutricionista Alessandra Luglio, coordenadora do departamento de saúde e nutrição da SVB, as agências de análise de consumo apontam para a crescente substituição de produtos animais por vegetais, estimulando grandes empresas a olharem para esse mercado.

“Isso é positivo tanto para os consumidores, que terão mais produtos disponíveis e acessíveis para praticarem o consumo consciente, como também para aqueles que, na ponta, são o foco de toda essa nova rota de consumo: o planeta e os animais”, afirma.

Fontes: Estadão


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