Reciclagem de latas de alumínio evita emissão de quase 2 milhões de toneladas de gases de efeito estufa no Brasil

Conheça mais sobre os mitos e verdades por trás da embalagem mais amiga do meio ambiente, consumidores e catadores.

Por Rafael L. M. com informações de Ball Corporation

Há 17 anos, a Global Footprint Network calcula e anuncia o Dia de Sobrecarga da Terra, conhecido por determinar o momento em que a demanda anual da humanidade por recursos naturais excede a capacidade que a Terra tem de regenerar esses recursos naquele mesmo ano. Para 2023, a data calculada foi a quarta-feira, dia 2 de agosto, e aciona alertas acerca da incompatibilidade do estilo de vida das pessoas com o meio ambiente, que pode ser evitado a partir da adoção da economia circular. Nesse quesito, a lata de alumínio é exemplo prático e demonstra como podemos consumir sem impactar a extração de recursos naturais do planeta de forma excessiva. Por isso, a Ball Corporation, líder em embalagens sustentáveis de alumínio, trouxe uma lista sobre mitos e verdades da embalagem:

MITO: O alumínio reciclado não representa uma quantidade relevante e a demanda pelas latinhas só favorece a extração de alumínio primário.

O alumínio reciclado desempenha um papel importante na indústria do alumínio e contribui significativamente para a redução da demanda por alumínio primário, além de ter um preço mais atrativo para as empresas. Isso, somado à qualidade do alumínio e sua possibilidade infinita de reciclagem sem nenhum tipo de perda de suas propriedades, explica o fato de que 75% de todo o alumínio já produzido no mundo ainda está em circulação. Adicionalmente, cerca de 80% do alumínio usado na produção de latas pela Ball é alumínio reciclado.

VERDADE: O processo de reciclagem da lata apresenta diversos benefícios ambientais significativos.

A reciclagem da lata consome muito menos energia do que a produção de alumínio primário, 95% a menos para ser mais exato, o que resulta em uma menor emissão de gases de efeito estufa. Com a mais recente taxa de reciclagem da latinha no Brasil – o marco histórico de 100% de reciclagem em 2022 –, o país evitou a emissão de 1,8 milhões de toneladas de gases de efeito estufa!

Além disso, a reciclagem de alumínio economiza recursos naturais, reduz a quantidade de resíduos e ajuda a preservar as reservas de bauxita, que é a principal fonte de alumínio primário.

MITO: A lata de alumínio é reciclável, mas não é tão reciclada.

Hoje, a lata de alumínio é conhecida por ser a embalagem mais amiga do meio ambiente, por ser 100% e infinitamente reciclável – ou seja, o processo de reciclagem não altera propriedades do material, o que permite que o alumínio não sofra downcycling, nome dado a um material que perde qualidade no processo de reciclagem e só pode ser utilizado em produtos de menor valor agregado, o que acontece com outras embalagens.

O ciclo de vida da lata ainda é um exemplo de avanço a curto prazo, já que é de somente 60 dias. Na prática, se hoje uma lata sai dos comércios, é consumida e descartada corretamente, em cerca de dois meses, ela voltará para as prateleiras como uma nova lata.

MITO: Toda lata retorna como lata depois da reciclagem.

Esse mito não representa algo negativo: como o alumínio não perde propriedades durante o processo de reciclagem, é comum que uma chapa do material reciclado se destine para fabricação de peças para eletrônicos ou carros elétricos, por exemplo. Inclusive o alumínio nesses produtos pode se tornar uma lata de novo no futuro. Legal não?

De qualquer maneira, empresas deste setor tem se esforçado para fazer com que a quantidade de alumínio reciclado só aumente. É o caso da Ball, produtora de embalagens de alumínio e dona de cerca de 40% do mercado nacional de latas. A empresa tem a meta formal de atingir, mundialmente, 85% conteúdo reciclado por lata até 2030, e no Brasil, esse número já ultrapassa os 80%.

VERDADE: A lata de alumínio ajuda a incrementar a renda de cerca de um milhão de famílias.

Por ter um preço mais atrativo, o alumínio é um dos materiais favoritos dos catadores – entre 2005 e 2021, foram mais de 20 bilhões de reais gerados de renda adicional para esses campeões da economia circular, segundo a Abralatas.

MITO: Latas de alumínio afetam o sabor das bebidas.

Na verdade, as latas de alumínio são revestidas internamente com uma resina aprovada pela ANVISA para proteger o líquido e garantir que não haja interação entre o alumínio e o produto. Portanto, o sabor não é afetado pelo alumínio, e o envase ainda oferece uma proteção para que o gosto da bebida não seja alterado pela incidência de raios UV.

VERDADE: Hoje em dia se vê “de tudo” na lata!

O crescimento do mercado de latas de alumínio e a demanda dos consumidores por produtos mais sustentáveis impulsionou o lançamento de novas categorias na lata. Atualmente se vê não são só as bebidas tradicionais do envase, como a cerveja, energético e refrigerante, pois o mercado já abrange café, vinho, drinks prontos, sucos, água…

A Ball Corporation é pioneira em novas categorias para bebidas no mundo e no Brasil, com o lançamento a partir de estudos e testes feitos que permitem que a bebida chegue com qualidade na mão do consumidor que preza por sustentabilidade e praticidade em novas ocasiões de consumo.

“De acordo com os cálculos da Global Footprint Network, a demanda dos humanos corresponde a mais do que 1,6 Terras, e os dados alertam um consumo equivalente a dois planetas bem antes de chegarmos à metade deste século. É contra isso que a Ball trabalha. Queremos desacelerar e inverter esse cenário, fazendo nossa parte como líderes do setor e seguindo nosso Plano de Transição de Climática, documento detalhado que nos guia com estratégias e ações em direção ao cumprimento de nossas metas de sustentabilidade e a um futuro de compatibilidade entre nossas vidas e a vida do planeta. O despertar pela necessidade de escolhas mais sustentáveis faz com que a lata de alumínio, que cabe na palma da mão do consumidor, carregue muito além da bebida: uma trajetória infinita, exemplo de economia circular.”, comenta Estevão Braga, Diretor de Sustentabilidade da Ball para América do Sul.



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