Basílica da Natividade em Belém será fechada por suspeita de coronavírus

Local de peregrinação cristã na Cisjordânia deixará de receber visitantes para tentar conter surto de Covis-19 no Oriente Médio.

Informações do G1.

Visitantes usam máscaras na Igreja da Natividade, na cidade de Belém, na Cisjordânia, em 5 de março de 2020 — Foto: Musa Al Shaer/AFP

A Basílica da Natividade de Belém, reconhecida como o lugar de nascimento de Jesus, será fechada para visitas. A decisão anunciada nesta quinta-feira (5) foi tomada após casos suspeitos do novo coronavírus aparecerem nesta parte da Cisjordânia, território palestino ocupado por Israel.

“Respeitamos a decisão das autoridades, porque a segurança é prioridade”, disse um representante da Igreja à agência France-Presse. Autoridades sanitárias da Palestina já haviam pedido que templos e mesquitas fossem fechadas por conta da epidemia de Covid-19.

O Ministério do Turismo do território informou também que deixará de receber viajantes estrangeiros a partir desta sexta (6). A Autoridade Palestina ordenou que hotéis na região também deixem de aceitar reservas de turistas estrangeiros por causa do vírus.

Os territórios palestinos – a Cisjordânia e a Faixa de Gaza – não registraram nenhum caso de Covid-19, mas países vizinhos – como Líbano e Israel – têm 13 e 12 confirmações, respectivamente.



Peregrinações no Oriente Médio

Para tentar controlar o avanço da epidemia de Covid-19 no Oriente Médio, países da região tomam medidas similares. Na quarta-feira (4), a Arábia Saudita suspendeu as peregrinações conhecidas como Umra, em direção ao santuário islâmico de Meca.

O termo Umra se refere a peregrinações que podem ocorrer em qualquer época do ano. Até o momento, o governo saudita não se pronunciou sobre o Haj, a principal peregrinação anual muçulmana a Meca, que este ano começa no fim de julho.

Turistas estrangeiros visitam a Basílica da Natividade, reconhecida como o local de nascimento de Jesus Cristo, na cidade de Belém, na Cisjordânia, em 5 de março de 2020. — Foto: Musa Al Shaer/AFP


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