Museu do Prado homenageia artistas silenciadas pela história

Informações do EFE

Imagens fornecidas pelo Museu do Prado em homenagem por ocasião do Dia Internacional da Mulher, a artistas silenciadas pela história com uma tela gigantesca que reproduz a obra “Estudio del natural” (1887), projetada por Concepción Figuera. 
EFE / Museu do Prado

O Museu do Prado presta homenagem, por ocasião do Dia Internacional da Mulher, a artistas silenciados pela história, exibindo uma tela gigante na “Fachada de Velázquez”, que reproduz a obra “Estúdio do natural” (1887), uma pintura atribuída a um homem, mas esse é o trabalho de Concepción Figuera.

“Estudio del natural” foi uma pintura do século XIX que recebeu elogios da imprensa da época e foi adquirida pelo Estado para sua exposição no Museu do Prado sob a autoria de Luis Lármig, pseudônimo usado pela artista espanhola para que seu trabalho fosse reconhecido por sua qualidade e méritos, e não por seu status de mulher.

Cerca de vinte trabalhadores do Museu do Prado estrelaram um vídeo coral em que a história do trabalho que ele simboliza é contada e é um exemplo de momentos e situações de “clara discriminação em relação aos artistas“, explicou o museu em uma nota.

“Infelizmente, a Concepción Figuera é uma dos artistas que ainda passa despercebida na história da arte, sem conhecer os dados essenciais e o tamanho de seu trabalho”, explica um dos funcionários do museu no vídeo.

Este tributo é uma prévia da exposição “Convidados. Fragmentos sobre mulheres, ideologia e artes plásticas na Espanha (1833-1931)”, que será aberta em 30 de março e analisará o papel das mulheres no sistema de arte espanhola nos séculos XIX e XX.

Imagens fornecidas pelo Museu do Prado em homenagem por ocasião do Dia Internacional da Mulher, a artistas silenciados pela história com uma tela gigantesca que reproduz a obra “Estudio del natural” (1887), projetada por Concepción Figuera. 
EFE / Museu do Prado


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