Relatórios de OVNIs de militares dos EUA estão inundando o novo Escritório de Resolução de Anomalias de Todos os Domínios (AARO) do governo.
Com informações de Live Science.
O novo escritório de rastreamento de OVNIs do governo dos EUA está aberto há meio ano, mas os negócios já estão crescendo.
Nos últimos seis meses, o escritório – chamado All-Domain Anomaly Resolution Office (AARO) – recebeu “várias centenas” de novos relatórios de OVNIs de militares dos EUA, disse o diretor do escritório, Sean Kirkpatrick, à Associated Press. Isso se soma a mais de 140 avistamentos de OVNIs relatados pelos militares entre 2004 e 2021, que foram descritos anteriormente em um relatório muito esperado do Pentágono em junho de 2021.
Os novos relatórios, que foram arquivados este ano por pessoal do Exército, Marinha e Força Aérea dos EUA, descrevem fenômenos anômalos não identificados, ou UAP – o nome preferido do governo para OVNIs – avistados no ar, debaixo d’água e no espaço.
Nenhum dos relatórios, antigos ou novos, mostra qualquer indício de atividade alienígena, observou Kirkpatrick.
Estabelecido em julho de 2022, a missão da AARO é consolidar e investigar relatórios de OVNIs arquivados por vários ramos das forças armadas dos EUA. Por definição, um UAP é “qualquer coisa no espaço, no ar, na terra, no mar ou no fundo do mar que não possa ser identificada e que possa representar uma ameaça às instalações ou operações militares dos EUA”, de acordo com um comunicado do Departamento de Defesa divulgado em 17 de dezembro.
O súbito afluxo de novos relatórios pode ser graças aos recentes esforços de divulgação da AARO, disse Kirkpatrick, acrescentando que queria “desestigmatizar” o processo de relatar avistamentos de UAP nas forças armadas.
Vários avistamentos relatados já foram resolvidos, disseram funcionários anônimos do Pentágono ao New York Times em novembro. Muitos avistamentos de OVNIs provavelmente podem ser atribuídos a drones de vigilância “relativamente comuns” de países como China e Rússia, disseram as autoridades, enquanto outros podem ser simplesmente “desordem aérea” como balões meteorológicos.
Kirkpatrick disse que a AARO está trabalhando em procedimentos para “eliminar” fontes comuns de avistamentos de UAP, como aeronaves estrangeiras ou domésticas que podem deixar assinaturas tecnológicas distintas ou sinais de que foram feitas usando tecnologia. O escritório planeja divulgar um relatório em breve com mais detalhes sobre suas investigações este ano.
