Ativistas bloqueiam depósitos do McDonald’s no Reino Unido contra destruição da Amazônia

Grupo, que fez os bloqueios no Reino Unido, alega que quer ‘acabar com miséria do fast food que destrói’ a floresta. Protesto pode afetar 1.300 restaurantes.

Com informações de Exame.Invest

Photo by Adam Peditto

Ativistas ambientais e da defesa dos animais bloquearam neste sábado (22/05) vários centros de distribuição no Reino Unido da rede de fast-food americana McDonald’s, o que pode afetar 1.300 restaurantes.

“Fizemos isso para acabar com a miséria do fast-food que causa obesidade, destrói a Amazônia e aquece o planeta”, explicou no Twitter a ONG Animal Rebellion.

Este grupo está por trás da ação, que tem como alvo quatro centros de distribuição na Inglaterra: Coventry (centro), Manchester (norte), Basingstoke (sul) e Hemel Hampstead, perto de Londres.

A Animal Rebellion disse que vai permanecer nesses estabelecimentos durante ao menos 24 horas e pretende causar “perturbações significativas” no McDonald’s, à medida que os restaurantes são reabastecidos no fim de semana.

Um porta-voz do McDonald’s disse que os centros de distribuição da rede estão “vivenciando atualmente uma interrupção” e que está avaliando o “impacto nas entregas” aos restaurantes.

“Pedimos desculpas aos nossos clientes por qualquer decepção que possa acontecer”, acrescentou.

A Animal Rebellion publicou imagens nas quais se veem os ativistas bloqueando a entrada de um centro de distribuição em Coventry com estruturas de bambu e uma van, a fim de impedir que os caminhões saíssem dos depósitos.

À BBC, o porta-voz da Animal Rebellion, James Ozden, disse que a indústria de carnes e laticínios está “causando enormes quantidades de desmatamento na floresta tropical, emitindo grandes quantidades de gases de efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento global, e matando bilhões de animais a cada ano”.

“A única maneira sustentável e realista de alimentar 10 bilhões de pessoas é com um sistema alimentar baseado em plantas. Opções orgânicas, criadas ao ar livre e ‘sustentáveis’ baseadas em animais simplesmente não são boas o suficiente”, disse ele.



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