A descoberta surpreendeu arqueólogos devido ás jóias encontradas com uma múmia tão jovem e pela modéstia do sarcófago.
Informações do History; Clarín; Live Science.
Arqueólogos espanhóis do Projeto Djehuty encontraram uma múmia de uma adolescente durante escavações realizadas em Luxor, no Egito. Estima-se que a jovem tenha vivido há cerca de 3600 anos. Seus restos mortais estavam cobertos de joias elaboradas, de acordo com um comunicado do Ministério das Antiguidades do país.
A múmia estava dentro de um sarcófago antropomorfo encontrado em uma necrópole da colina de Draa Abu el-Naga. Segundo os arqueólogos, a garota devia ter entre 15 e 16 anos de idade e media 1,56 m de altura. A jovem viveu no período da 17ª dinastia do Antigo Egito (1580 a.C. – 1550 a.C.).
A múmia estava decorada com dois brincos em sua orelha esquerda, além de dois anéis nos dedos, um de osso e outro de vidro azul. Além disso, ela tinha quatro colares em volta de seu pescoço. O pesquisador José Manuel Galán destacou que “a riqueza é surpreendente, ao se tratar de uma pessoa tão jovem e com um caixão relativamente modesto”. Os responsáveis pelas escavações explicaram que o sarcófago foi abandonado por saqueadores de túmulos no passado, sem ter sido violado.
Embora a múmia tenha se deteriorado ao longo dos milênios, as joias foram restauradas e se encontram bem preservadas. Além desses objetos, as escavações também revelaram amuletos e um par de sandálias de couro. “As sandálias estão em bom estado de conservação, apesar de terem 3600 anos”, disse Galán.