Rainha Elizabeth usa coroa que afasta mau-olhado em jantar com Trump

Escolha deu polêmica nas redes; para o povo do Myanmar, que deu a ela o presente, o rubi tem a função de proteger da maldade.

Fonte: O Globo.

Elizabeth II com a tiara de rubi Foto: ALASTAIR GRANT / AFP

Do alto de seus 93 anos, experiência não falta a rainha Elizabeth , que já viu os mais diversos chefes de estado do mundo em seu longo reinado – o maior da história do Reino Unido. Donald Trump , certamente, é um dos mais controversos da história recente, e teria sido por isso que ela usou uma coroa de rubi no jantar de gala com o presidente americano, na última segunda-feira, no palácio de Buckingham? Os internautas mais atentos e experts em realeza dizem a escolha foi simbólica: tais pedras têm a função de proteger do mal e da doença, segundo a tradição de Myanmar, país da onde elas saíram.

“Rainha Elizabeth II usando a Burmese Ruby Tiara para o banquete de hoje à noite. Os rubis devem proteger o usuário do mal. Alfinetada mais sutil? Espero que sim”, escreveu um usuário do Twitter.

“A rainha usava sua Burmese Ruby Tiara para se proteger do mal durante a visita de Trump e E EU ESTOU RINDO ALTO”, brincou outro.

https://twitter.com/brian2596/status/1135820407435595776

A Burmese Ruby Tiara foi encomendada pela rainha em 1973. A joalheria Garrard & Co usou as pedras, consideradas um tipo raríssimo, que ela tinha ganhado do povo de Burma (hoje Myanmar) na época de seu casamento com o príncipe Philip, em 1947. 

Durante a presidência de George W. Bush, essa e outras pedras, assim como qualquer produto vindo do Myanmar, eram proibidos nos Estados Unidos por conta de uma sanção comercial em represália à ditadura local. O embargo, no entanto, caiu durante a era Obama.

O palácio não comentou a especulação que tomou a internet, mas especialistas trataram de minimizar o significado escolha.

“A rainha não está nesse negócio para causar polêmica. Seu reinado de seis décadas foi voltado para evitar controvérsia o máximo possível. Ela é a personificação viva do Estado, e nesse papel representativo, permanece cuidadosamente neutra”, disse Ella Kay, estudiosa das joias da Coroa, à revista “Town & Country”.



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