Trump defende a exclusão de pessoas transgênero do Exército

Presidente dos Estados Unidos afirma que transgêneros precisam de enormes quantidades de medicamentos.

Fonte: G1.

Manifestantes protestam em Nova York contra decisão de Trump de proibir transgêneros nas Forças Armadas, em 2017 — Foto: Reuters/Carlo Allegri

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, justificou nesta quarta (5) sua decisão de proibir as pessoas transgênero de se alistarem no exército devido às “enormes quantidades de medicamentos” que tomam após as operações de mudança de sexo e aos custos de tais intervenções.

Sob novas regras que entraram em vigor em abril, as pessoas que precisam de terapia hormonal ou cirurgia de mudança de sexo não podem se alistar nas Forças Armadas americanas, bem como aqueles que já passaram por tratamento médico dessas características.

Trump afirmou ter tomado esta decisão “porque (transgêneros) tomam grandes quantidades de medicamentos” em uma entrevista transmitida pelo canal britânico ITV no terceiro e último dia da sua visita de Estado ao Reino Unido.

“Eles têm que fazer isso, depois da operação, eles não têm escolha”, disse ele, assegurando que “para isso, violam as regras e regulamentos” militares que proíbem o uso de drogas.

Além disso, segundo ele, essas pessoas “entram (no Exército) e pedem a operação que custa US$ 200 mi, US$ 250 mil” e depois disso há um longo período de convalescença”.

O Pentágono avalia em 9.000 o número de pessoas que se identificam como transgênero nas Forças Armadas, mil das quais declararam ter mudado de sexo ou queriam fazê-lo. Os Estados Unidos têm 1,3 milhão de militares em serviço ativo.



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