Arqueólogos na Polônia descobriram os restos da residência de um cavaleiro medieval, juntamente com numerosos artefatos.
Com informações de Live Science.
(Instituto de Arqueologia da Universidade de Lodz / captura de tela do Facebook)
Ao examinarem os restos da residência de um cavaleiro medieval na Polônia, os arqueólogos desenterraram uma infinidade de artefatos, incluindo um relicário em forma de cruz.
Os arqueólogos descobriram originalmente a mansão do cavaleiro em junho, nos arredores de Widów, uma vila no sul da Polônia. Uma pesquisa inicial do local revelou os restos de uma torre de madeira que foi destruída, mas que ficava no topo de uma colina em algum momento entre os séculos XIII e XV, de acordo com a Science in Poland, um site de notícias que é uma colaboração entre repórteres e o governo polonês.
Uma investigação mais aprofundada do sítio arqueológico revelou o medalhão em forma de cruz, que é conhecido como enkolpion (também escrito encolpion e engolpion), que se traduz como “no peito” no grego antigo. Feita de liga de cobre, a peça religiosa era um símbolo importante usado pelos cristãos no peito durante a época medieval e muitas vezes continha citações ou ilustrações da Bíblia cristã, segundo a Science in Poland.
Embora os pesquisadores não tenham certeza da identidade do cavaleiro, eles sabem que as enkolpia faziam parte das vestimentas, ou vestimentas e artigos usados pelos bispos ortodoxos orientais e católicos orientais, de acordo com a Science in Poland.
Além da cruz, os arqueólogos encontraram outros itens de cunho militar, como três estribos de ferro, parte de uma ferradura, flechas de besta e restos de cordames ou cordas. Também desenterraram vários artefatos, alguns de barro e outros de ferro, que faziam parte da antiga residência, incluindo fogão, ferragens de portas, cadeado e chave, pregos, ganchos e grampos. Também foram encontradas várias moedas de prata e restos de um cinto.
A antiga residência faz parte de um assentamento maior que também contém os restos de uma igreja de madeira e um cemitério. Os arqueólogos exploram o local desde meados do século XIX, mas grande parte do posto avançado foi “destruída pela atividade agrícola”, segundo a Science in Poland.
