As Ilhas Faroe, localizadas no Atlântico Norte entre a Escócia e a Islândia, são o local do grindadràp – uma matança anual em massa de baleias-piloto e golfinhos.
Com informações de PETA.
Até 1.000 desses animais são levados para uma baía por barcos, ganchos de metal são inseridos em seus respiradouros e cordas são usadas para arrastá-los vivos para perto da costa, onde suas medulas espinhais são cortadas com uma lança ou faca.
Sempre que as tradições culturais envolvem crueldade com os animais, elas devem evoluir.
Os moradores afirmam que essas caçadas fazem parte de sua herança cultural, mas a geração mais jovem rejeita a matança e a ingestão de baleias e golfinhos. Em uma pesquisa com adultos faroenses, apenas 17% dos entrevistados disseram que consumiam carne e gordura de baleia-piloto regularmente, 47% disseram que raramente ou nunca os comiam, e nenhuma mulher com menos de 40 anos estava entre as que os comiam regularmente. A pesquisa mostrou que a carne da baleia-piloto contém toxinas perigosas que, quando consumidas, podem causar problemas de saúde permanentes e prejudicar o desenvolvimento das crianças. Como resultado, os médicos-chefes das Ilhas Faroé recomendaram que os ilhéus não o comam.
As caçadas também afastam os turistas das Ilhas Faroé. Como o governo quer atrair visitantes, o grindadràp deve ser substituído por uma atividade que respeite os animais e permita que eles sejam observados na natureza, onde eles pertencem.
Você pode ajudar a acabar com essa matança. Por favor, exorte o primeiro-ministro das Ilhas Faroe e o Conselho de Turismo das Ilhas Faroe a implementar a proibição deste massacre sangrento, acesse o link do PETA e envie a mensagem.
