A foca-monge do Mediterrâneo é classificada como “ameaçada de extinção”, com uma população total de cerca de 700.
Com informações do Science Daily.
Um novo estudo – da Universidade de Exeter e da Sociedade para a Proteção de Tartarugas (SPOT) – usou armadilhas fotográficas para confirmar a reprodução em cavernas no norte de Chipre, com pelo menos três filhotes nascidos de 2016-19 em uma caverna.
Apenas algumas cavernas são adequadas para reprodução e descanso de focas-monge, então – embora o número seja pequeno – os pesquisadores dizem que uma ação urgente é necessária para proteger essas cavernas.
“Esta área do litoral está se desenvolvendo rapidamente, especialmente para a construção de hotéis”, disse o Dr. Robin Snape, do Centro de Ecologia e Conservação do Campus Penryn de Exeter, na Cornualha.
“Um levantamento do litoral em 2007 encontrou 39 possíveis cavernas de reprodução, algumas delas já destruídas.
“O principal criadouro que identificamos neste estudo atualmente não tem status de proteção e estamos trabalhando com as autoridades locais para tentar mudar isso.”
O autor principal, Dr Damla Beton, do SPOT, acrescentou: “Outra grande ameaça às focas-monge nesta área é a captura acidental (captura acidental pela pesca).
“Estamos trabalhando com pescadores e ministérios do governo para garantir áreas de proteção no mar, porque no momento não foram implementadas medidas para mitigar a captura acidental nas áreas centrais usadas por essas focas”.
A equipe já estabeleceu um monitoramento de longo prazo das cavernas de reprodução, com o objetivo de determinar o tamanho desta população de focas.
O estudo, realizado em colaboração com a Middle Eastern Technical University com o apoio das autoridades locais, recebeu financiamento da Fundação MAVA.
