Por causa do temor do coronavírus, os turistas desapareceram de Lopubri (Tailândia) e centenas de animais que habitam santuário de Prang Sam Yot se engalfinharam nas ruas da cidade numa batalha campal por comida.
Informações do R7; Jornal de Brasília; Dinheiro Rural: Daily Mail.
Em várias regiões tailandesas, a alimentação de macacos é uma das principais atrações turísticas.
A mistura explosiva de seca, forte calor e a epidemia de coronavírus provocou uma guerra campal na Tailândia entre três clãs de macacos. Na quarta-feira (11/03), centenas de animais tomaram as ruas próximas ao santuário de Prang Sam Yot, na cidade de Lopburi, numa briga por comida em que sobraram patadas e mordidas.
Os macacos que habitam as ruínas do santuário são a principal atração turística do local, ao lado da contemplação da arquitetura típica da região. Porém, sem alimento, eles ficaram irritados e os três clãs que habitam as áreas próximas partiram para a guerra.
Segundo o portal de notícias tailandês Thairath, os milhares de macacos da região do santuário de Prang Sam Yot estão divididos em um grupo com 2.000 animais nas ruínas do castelo, outros mil no bairro próximo de Karakarn e mais um clã de 2 mil macacos que vivem no mercado de rua.
De acordo com a matéria publicada pelo “Daily Star”, o episódio ficou ainda mais dramático quando os macacos viram outro comendo uma banana e tentaram roubar a fruta do integrante do grupo. Moradores da região e turistas que ousam se aventurar na cidade ficaram surpresos com o comportamento dos animais. Alguns compararam os babuínos a cães selvagens, de tanta agressividade.
“Acho que os macacos estavam muito, muito famintos”, disse Sasaluk Rattanchai, que testemunhou a cena.
O turismo do país tem um forte apelo pela vida selvagem. Todos os anos, 20% da economia nacional é movimentada pelos cerca de 35 milhões de visitantes. Esse volume encolheu 44% neste ano e o número de casos confirmados do coronavírus por lá foi de 59.