Este inseto originário do México, tem em torno de 3 a 5 milímetros de comprimento. Eles são parentes próximos das cigarras e pulgões, e tem coloração acastanhada ou amarela. Eles se alimentam parasitando a seiva de cactos. Como defesa contra a predação por outros insetos, produzem o ácido carmínico, que é extraído de seus corpos e ovos.
Grande parte dos produtos industrializados que consumimos contêm corantes em suas listas de ingredientes. Aquele tom marrom, vermelho, alaranjado ou rosa é obtido através da maceração do Dactylopius coccus, e você o encontra em produtos alimentícios como balas de goma, sorvetes, bolos, laticínios, fármacos como xaropes e pílulas, cosméticos como batons, sombras, esmaltes, dentre outros.
Ele pode vir classificado nos ingredientes de diversas formas, dificultando sua identificação, as mais comuns são:
• C.I. 75470
• Carmim
• Cochineal
• Corante C.I.
• Corante E120
• Corante natural ácido carmínico
• Corante natural de cochonilha
• E 120
• Ins 120
• Vermelho 3
• Vermelho 4
Para produzir meio quilo do corante são necessários cerca de setenta mil insetos. Além de ser necessário criar e matar bilhões de insetos para manter a produção em escala industrial, esses corantes não possuem valor nutricional algum, e ainda podem causar reações alérgicas, como urticárias, erupções na pele e vermelhidão.
Ativistas veganos, vegetarianos e várias entidades dos direitos dos animais condenam e boicotam o uso da cochonilha como corante. Além das questões éticas e de saúde, é importante esclarecer e divulgar que existem diversos corantes de origem vegetal que podem ser utilizados para substituir a Cochonilha, como a antocianina produzida a partir de castas de frutas e flores, o urucum, o açafrão, e o corante natural de batata-doce.
Fontes: Wikipédia; Greenme; Revista Exame; Gazeta do Povo; Ciclo Vivo
