A Nova Zelândia teve seu inverno mais quente já registrado este ano, com as mudanças climáticas alimentando o aumento das temperaturas, disse uma agência científica do governo
Com informações de Phys.
As temperaturas no período de junho a agosto foram 1,32 graus Celsius (2,38 graus Fahrenheit) acima da média, excedendo o recorde anterior estabelecido no ano passado, disse o Instituto Nacional de Pesquisa da Água e Atmosfera (NIWA).
A agência disse que os dados indicam que sete dos dez invernos mais quentes da Nova Zelândia ocorreram desde 2000.
Ele disse que a última vez que o país registrou invernos recordes consecutivos foi em 1970 e 1971, mas esses anos agora estavam em 18º e 13º, respectivamente, na lista de todos os tempos – que remonta a 1909.
“O que era considerado incomumente quente na época não é mais considerado incomum”, disse o meteorologista Nava Fedaeff.
Fedaeff disse que os padrões naturais do clima desempenharam um papel em ambos os períodos recordes, mas a principal diferença foi a quantidade de dióxido de carbono que agora polui a atmosfera.
Ela disse que uma estação de medição perto de Wellington registrou uma concentração de dióxido de carbono de 320 partes por milhão no início dos anos 1970, mas o nível agora era de 412 partes por milhão, quase 30% acima.
A primeira-ministra de centro-esquerda do país, Jacinda Ardern, declarou uma ‘emergência climática‘ no ano passado, dizendo que uma ação urgente era necessária para o bem das gerações futuras.
A Nova Zelândia se comprometeu a se tornar neutra em carbono até 2050 e a gerar toda a sua energia a partir de fontes renováveis até 2035.
