Eurodeputado húngaro de extrema-direita é encontrado em orgia gay

József Szájer, casado desde 83 com uma juíza, é fundador do partido do primeiro-ministro Viktor Orbán, um dos principais aliados de Bolsonaro na União Europeia. Vários diplomatas também estavam na “festa”. József Szájer pediu exoneração.

Com informações de Revista Fórum; 20 Minutos.

Foto: Emilie Gomez / Parlamento Europeu

O eurodeputado de extrema-direita, József Szájer, que fazia parte do Fidesz, partido do Primeiro-Ministro da Hungria, Viktor Orbán, foi pego pela polícia belga na última sexta-feira (27) em um gang bang no centro de Bruxelas em que participaram 25 homens, entre os quais ele e vários diplomatas.

A polícia agiu por considerar que o evento violava a quarentena imposta em função da pandemia do Coronavírus.

Para conter a pandemia do coronavírusbares e restaurantes foram fechados na Bélgica, onde o toque de recolher noturno é aplicado e os contatos sociais são limitados ao mínimo, pelo que todos os 25 participantes foram multados por agentes.

Por conta do escândalo, Szájer renunciou ao cargo e à atividade política. Ele confirmou em nota a renúncia, na qual também acrescenta que não usava drogas. Szájer é casado desde 1983 com a juíza húngara, Tünde Handó, com quem tem uma filha.

József Szájer, eurodeputado desde 2004, é um dos fundadores do Fidesz e um dos maiores defensores da política de Orbán. O partido é considerado homofóbico e propôs, recentemente, uma reforma da Constituição para proibir a possibilidade de modificação legal do sexo atribuído no nascimento.

O político tentou fugir e depois disse aos agentes que tinha imunidade parlamentar, conforme divulgado em vários meios de comunicação. A princípio, sua identidade não foi revelada, mas sua repentina renúncia disparou todos os alarmes.

Viktor Orbán é considerado pelo presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido-RJ) como um dos seus principais aliados na União Europeia.



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