Conheça 6 figuras históricas que defendiam a dieta e a compaixão por todos os seres sencientes.

Se você acha que o vegetarianismo e a defesa dos direitos dos animais é um movimento recente, conheça 6 figuras históricas que defendiam a dieta e a compaixão por todos os seres sencientes, e inspire-se.

Fontes: Wikipédia; Associação Vegetariana Portuguesa; bitesizevegan

A cada dia mais e mais pessoas optam por não comer mais carne, aderindo ao vegetarianismo. Porém, isso não é algo novo. Ao longo da história diversas pessoas já decidiam não contribuir para o sofrimento animal, no Egito, por volta de 3200 AC, por exemplo, o vegetarianismo foi adotado por grupos religiosos, que acreditavam que o ato de não se alimentarem de carne criava um poder cármico. que facilitava a reencarnação. Veja 6 figuras históricas que defendiam o vegetarianismo:

1 – Pitágoras:       


Nascimento:  570 a.C. na ilha de Samos, (Magna Grécia).
Falecimento: Provavelmente, morreu em 497 ou 496 a.C. em Metaponto (sul da Itália)

Você provavelmente vai lembrar dele das suas aulas de matemática, mas o que o seu professor não contou é que além de ser um matemático genial, Pitágoras foi um dos mais famosos e influentes filósofos gregos, e ele e seus seguidores eram famosos por serem vegetarianos. O termo “dieta pitagórica” foi usado em vez de “vegetariano” por muitos anos. A Escola Pitagórica foi uma entidade parcialmente secreta com centenas de alunos e dentre os conceitos que defendiam destaca-se: “proibição de beber vinho e comer carne”

Uma das passagens mais antigas a favor de um vegetarianismo ético surgiu quando Ovídio, nas Metamorfoses pôs, na boca de Pitágoras, estas palavras:

“Que crime horrível lançar em nossas entranhas as entranhas de seres animados, nutrir na sua substancia e no seu sangue o nosso corpo! para conservar a vida a um animal, porventura é mister que morra um outro? Porventura é mister que em meio de tantos bens que a melhor das mães, a terra, dá aos homens com tamanha profusão, prodigamente, se tenha ainda de recorrer à morte para o sustento, como fizeram ciclopes, e que só degolando animais seja possível cevar a nossa fome? […] É desumanidade não nos comovermos com a morte do cabrito, cujos gritos tanto se assemelham aos das crianças, e comermos as aves a que tantas vezes demos de comer. Ah! quão pouco dista dum enorme crime!”

2 – Siddhartha Gautama – Buda


Nascimento: Provavelmente. 563 a.C. Lumbini, atualmente Nepal
Falecimento: Provavelmente. 483 a.C. (80 anos) Kushinagar, atualmente Índia

Siddhartha Gautama, o Buda, também foi vegetariano e não permitia aos seus seguidores o consumo de carne ou qualquer ocupação que causasse sofrimento e morte dos animais. No Lankavatara Sutra, o oitavo capítulo é dedicado a expor as razões pelas quais o budista não deve consumir carne o Buda escreveu que “o consumo de carne em qualquer forma, de qualquer maneira, e em qualquer lugar, é incondicionalmente e duma vez para sempre, proibido a todos… o consumo de carne eu não permiti a ninguém, eu não permito, eu não vou permitir.”

3 – Platão


Nascimento: provavelmente em 427-428 a.C (no sétimo dia do mês Thargêliốn), Atenas.
Falecimento: 348 a.C (no primeiro ano da 108a Olimpíada).

Ele acreditava que uma sociedade que come carne requer mais médicos, o que vem sendo evidenciado em pesquisas atuais. Ele também defendeu o vegetarianismo nas suas obras, embora não o fizesse com base na consideração pelos animais: para ele a carne estava associada à luxúria e o vegetarianismo promovia a boa cidadania. É dele a frase: “Os deuses criaram certos tipos de seres para reabastecer nossos corpos … São as árvores, as plantas e as sementes”.


4 – Leonardo da Vinci


Nascimento: 15 de abril de 1452, Anchiano, Itália
Falecimento: 2 de maio de 1519, Clos Lucé, Amboise, França

Da Vinci fez contribuições significativas para arquitetura, botânica, engenharia, matemática, música, história, cartografia, geologia, invenções e mais, e de seus textos percebe-se sua sensibilidade quanto ao vegetarianismo.

“Meu corpo não será um túmulo para outros animais, uma hospedaria dos mortos… um recipiente de corrupção.”.

“A natureza não produz alimento simples o suficiente para você satisfazer-se a si mesmo?”

“Rei dos animais – como tu o descreveste – eu preferiria dizer rei das bestas, tu sendo o maior – porque tu o fazes apenas ajudá-los, para que eles te dêem seus filhos para o benefício do esôfago, do qual você tentou fazer um sepulcro [significado: sepultura / túmulo] para todos os animais; e eu diria ainda mais, se me fosse permitido falar toda a verdade. ”

5 – Mary Shelley

Nascimento: 30 de agosto de 1797, Somers Town, London, Londres, Reino Unido.
Falecimento: 1 de fevereiro de 1851, Chester Square, Londres, Reino Unido .

A autora de Frankenstein, Mary Shelley, era vegetariana e uma ativa defensora dos animais. Em seu romance, o monstro Frankenstein também é vegetariano e diz: “Não tenho que matar o cordeiro e a cabra para saciar o meu apetite. Bolotas e bagas são o suficiente para a minha alimentação. Minha companheira vai ser da mesma natureza que a minha, e vai se contentar com o mesmo que eu. Faremos a nossa cama de folhas secas; o sol vai brilhar sobre nós da mesma forma que brilha sobre os homens, e ele vai amadurecer a nossa comida. A imagem que apresento a vocês é humana e pacífica.”

6 – Mohandas Karamchand Gandhi


Nascimento‎: ‎2 de outubro de 1869; Porbandar.   
Falecimento: ‎30 de janeiro de 1948 (78 anos)

Gandhi foi um dos idealizadores e fundadores do moderno estado indiano e um influente defensor do Satyagraha (princípio da não agressão, forma não violenta de protesto) como um meio de revolução. Produziu textos sobre compaixão por animais ao longo de toda sua vida.



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